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Alckmin entra na lista da Odebrecht e sai da sucessão

Marta Nobre

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin não é tão santo assim. Aliás, de Santo, ele só tem o codinome citado nas planilhas da Odebrecht. Em sua delação, a empreiteira sustenta que o tucano recebeu dois milhões de reais em propina.

O dinheiro chegou vivo, via uma operação torta. Primeiro passou pelas mãos de Adhemar Ribeiro, empresário, irmão de Lu Alckmin, prtimeira dama do Estado. Depois foi para o Caixa 2. A operação triangular aconteceu para a eleição de 2010 e a reeleição de 2014.

A delação da Odebrecht foi antecipada com reservas – quando a fonte é preservada – há dois meses pelo site O Antagonista. Nesta sexta, 9, a informação foi confirmada em destaque pela Folha de S.Paulo.

Jogado no olho furacão da Lava Jato, Alckmin fica fora da disputa da sucessão presidencial em 2018. É um homem de mãos sujas. A cúpula tucana torce agora para que o nome de Aécio Neves saia ileso do que vem pela frente.

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