O presidente da Câmara dos Deputados e candidato à reeleição pelo DEM, Rodrigo Maia, admitiu que a candidatura apoiada pelo seu partido “infelizmente ficou para trás”, mas que se identifica com as propostas econômicas do assessor do líder das pesquisas Jair Bolsonaro, que para ele deverá ser o vencedor dessas eleições.
“A nível nacional não é o que a gente esperava, nossa coligação ficou para trás, mas o nosso lado ideológico está mostrando grande maioria no Rio e no Brasil”, disse após votar em uma escola na zona oeste do Rio, na Barra da Tijuca.
Ele disse apoiar as propostas do economista Paulo Guedes, assessor de Bolsonaro, que prega reformas no Estado, e classificou de “velho” o discurso da esquerda representada pelo PT e pelo PSOL.
Acompanhado por dois dos seus cinco filhos, Maia chegou para votar em uma escola municipal por volta das 10h, sendo cumprimentado por alguns eleitores. Sempre com um dos filhos no colo, Maia comemorou a boa performance do DEM no Rio, afirmando estar otimista com a eleição de Eduardo Paes para governador e do seu pai, Cesar Maia, para senador. “Aqui no Rio vamos ter ótimos resultados”, avaliou.
Maia defendeu que o próximo presidente, “seja quem for eleito”, comece a partir de novembro a discutir as mudanças necessárias. “O PT quebrou o País e temos de organizar para o estado brasileiro voltar a investir”, afirmou, dizendo ser inadmissível um País que tem um orçamento primário de R$ 1,3 trilhão ter apenas R$ 30 bi para investir em saúde, educação e segurança. “A gente precisa de no mínimo R$ 200 a R$300 bilhões para isso”, completou.
Ele não quis antecipar se vai se candidatar à reeleição da Câmara, “primeiro quero ver se vou me reeleger (deputado)”, e informou que vai acompanhar a apuração deste domingo na casa do ex-prefeito Eduardo Paes ou na casa do pai.