Pois, é.
Pesquisadora sobre a utilização da energia nuclear no Brasil, como forma de dar destinação utilitária aos minérios nucleares que jazem no território brasileiro, gerando energia elétrica – segura, limpa e econômica, comparativamente com o custo das hidroelétricas – venho alertando para o perigo da sabotagem nuclear, desde 1976.
Explico sempre que se houver a possibilidade zero de ocorrer a sabotagem, ela ocorrerá, a exemplo da sabotagem da explosão ocorrida com o outro grande projeto brasileiro, em Alcântara no Maranhão.
A geração da energia nuclear é comércio como outro qualquer, com o agravante de que os interessados em monopolizá-lo e cartelizá-lo são concorrentes ferozes, desleais, falsos, dissimulados, que costumeiramente utilizam-se de colaboradores (ou, serão colaboracionistas?) para através de propagandas enganosas colocar a população brasileira contra a sua utilização no Brasil – porque querem o Brasil como país-extrator de matéria-prima nuclear in natura e comprador eterno da tecnologia extremamente dispendiosa fornecida por eles. Como o Brasil tem as maiores jazidas de urânio – o qual, enriquecido é o combustível do Século –e já detém a tecnologia de sua transformação em combustível – os concorrentes desleais (não são todos, somente os notoriamente desleais) procuram desesperadamente uma forma de desmoralizar o Programa Nuclear Brasileiro através da tentativa de desmoralização de seus diretores, funcionários etc., etc…
Ridículos, por demais!
Esquecem-se que no Brasil, os inocentes, os incautos, aqueles que se deixam enganar por interesses completamente alheios aos residentes no Brasil – já morreram todos!.
Notícias insidiosas, levantando suspeitas sobre a existência de irregularidades na contratação da montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3 – repercutidas na mídia, oriundas de dirigente de empreiteira preso na ‘Operação Lava jato” e vazadas do conteúdo da delação premiada estão sendo divulgadas.
Exatamente como os testas-de-ferro, representantes e lobistas fizeram antes, relativamente ao Acordo firmado entre a Marinha do Brasil e a empresa francesa – após perderem os referido contrato, é claro.
Na verdade, observa-se, os seus representantes, testas-de-ferro e lobistas no Brasil têm uma ausência de imaginação, uma repetitiva maneira de agir que chega a dar pena.
Trabalham acintosamente contra os interesses do Brasil, não se avexam de se esforçarem tanto para “plantarem na mídia” notícias inverídicas, maldosas, aterrorizantes e outras. Devem estar ganhando muito, por fora, para assumirem sem pejo, estes papéis aviltantes de lesadores da pátria: PF em cima de todos eles.
A pergunta que não quer calar, como conseqüência da forma utilizada para tentar denegrir – utilizando depoimentos de incriminados em operações da PF, é a seguinte:
– por que não se ativeram ao depoimento do Marcos Valério, em uma das recentes passadas operações da PF, no qual ele informa que grande prejuízo para a população brasileira mesmo, era o que estava ocorrendo com o desvio, contrabando do nióbio?.
Nióbio é um dos minérios mais importante do mundo e o Brasil, apesar de ser o seu maior produtor, não capitaliza nem um centavo, porque estão ganhando verdadeiras fortunas com a exportação do nióbio, à revelia do conhecimento da população brasileira. É dinheiro que está deixando de entrar para a Caixa do Tesouro Nacional, a que faz a distribuição de rendas entre os diversos setores carentes da Nação.
E depois se queixam: não há dinheiro para aumentar os proventos do funcionalismo, dos professores, dos aposentados, para a infra-estruturar o país, para pagar melhor os médicos, para a Saúde, a Educação e etc., etc., em uma vergonhosa e ridícula choradeira, que é de se esperar tenha fim, face aos desvios da dinheirama descobertos pelas operações da PF.
Guilhermina Coimbra