Preocupado com sua reeleição, Bolsonaro está decidido a resgatar a imagem do pré-candidato da campanha presidencial. A guerra aos corruptos e à prática da velha política do toma-lá-dá voltarão à ordem o dia. O mea culpa do presidente ganhou força nesta quarta-feira, 16, após o Ministério Público fazer busca e apreensão no escritório do seu líder de governo Ricardo Barros. O deputado é do PP, que abriga também Ciro Nogueira e Artur Lira, ambos investigados por fraude, lavagem de dinheiro e corrupção; o partido é o ‘carro-chefe’ do Centrão. Como o Aliança pelo Brasil está se mostrando cada vez mais inviável, além de ter gente que vai prestar contas com a justiça, e o Republicanos, para onde se bandearam os filhos 01, 02 e 03, virou pau de galinheiro com as denúncias contra Marcelo Crivella, Bolsonaro fará o caminho de volta. Não para recomeçar do zero, mas para mostrar que quem insiste no erro, é burro. Coisa que ele, claro, não é.