Nair Assad, Edição
Aos 16 anos, Daniel Guilarducci assistiu ao filme Sociedade dos poetas mortos e foi contaminado. Menos de um ano depois já havia coorganizado com colegas do Colégio Marista de Brasília, um grupo de poesia chamado Nova Plêiade.
À semelhança do que acontece no filme, reuniam-se fora do horário escolar em locais inusitados para estudar e produzir variações de estilos poéticos. Logo surgiram os primeiros poemas românticos, inspirados em Álvares de Azevedo, e chegaram a publicar um livro.
Desde então, o olhar, a percepção e a prática se aprofundaram dando lugar ao poeta maduro, D.G. Ducci, cuja história de vida se mescla à história da poesia em seu livro A alquimia da tempestade.
Optando por estruturas e métricas clássicas, ele leva o leitor para um passeio pelo Romantismo, a tradição shakespeariana em forma de sonetos e até experimentos formais, ao mesmo tempo que nos faz refletir sobre temas como o Amor e a existência.
D. G. Ducci nasceu em Brasília, em 1975. Graduou-se em História e Biblioteconomia na Universidade de Brasília. Foi Chefe do Setor Cultural da Embaixada do Brasil em Helsinque, Finlândia, posto em que serviu de 2010 a 2013.
De volta à Capital Federal, trabalha atualmente no Departamento Cultural do Itamaraty. É cofundador e coeditor do blog Razão de Aspecto, de críticas de cinema, e assina a coluna O Livreiro, que trata de livros sobre livros, na Revista Eletrônica da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal.
Serviço
Alquimia da Tempestade
Poesias de D.G. Ducci
Dia 6 de abril, quinta feira, a partir das 19h, no Carpe Diem,
100 páginas – 38 reais