Reajustes de até oito vezes nas mensalidades fazem com que estudantes de medicina, que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), não consigam mais pagar o curso. Os aumentos são frutos das mudanças feitas no Fies em 2017 e que agora começam a gerar problemas. Há estudantes que viram a contribuição que pagam por mês subir de cerca de R$ 400 para mais de R$ 3 mil em apenas um semestre, durante a pandemia. Como o programa é voltado para estudantes de baixa renda, com renda familiar por pessoa de até três salários mínimos, as famílias dizem não ter condições de bancar esses valores.
Alta de juros do Fies colocam estudantes de medicina na UTI
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