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Agora vale tudo

Alvos da PF, como ‘diabinhos de Frejat’, estão de olho no Buriti

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

As derradeiras duas semanas até as eleições poderão dar lições importantes de como é o perfil do voto dos brasileiros. Pelo menos é o que pensam os candidatos. Não sem razão. Nas campanhas para a Presidência, que servem de referência às demais para governadores, senadores e proporcionais – deputados federais e estaduais/distritais -, as aulas continuam as mesmas.

Nos últimos dias entra o vale-tudo. A ignorância e mesmo a boa fé dos eleitores serão submetidas ao acervo de mentiras, bravatas, promessas que jamais serão cumpridas. Até sugestões de interpretações traiçoeiras não são percebidas pelos milhões de votantes.

Álvaro Dias e seus redatores, por exemplo, afirmam na TV que não é bom “mistificar” candidatos. Ele certamente está elevando Bolsonaro à condição de um ente santo, uma vez que Bolsonaro é apenas um mito. O correto seria dizer “mitificar”. Mas já que Álvaro “Traço” Dias reconheceu que o capitão candidato está acima do patamar humano, melhor para Bolsonaro.

Outro atirador cego é Geraldo Alckmin, O Insosso, a quem Fernando Henrique Cardoso deseja o mesmo destino que deu a José Serra, ou seja, o desprezo, para então entregar o Brasil a Lula. Replay.

Henrique Meirelles demorou muito a iniciar sua ofensiva, poderia ter relevância nesse cenário porque preservou alguma isenção partidária, ao menos publicamente. Ciro Gomes não passa de um espertalhão setorial geográfico cujo vocabulário não é entendido no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. É um subcandidato. Para o eleitor médio e acima é um ser irrelevante.

Aí vem o Haddad, com o objetivo de sepultar sua incompetência na sombra do presidiário Lula. Mas Haddad conta com um importante grupo de comunicação e dois prestigiados institutos de pesquisa que receberam bilhões nos últimos anos do PT, conforme afirmou o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Então vamos analisar o cenário no Distrito Federal, onde está instalado o poder nacional.

Todos os políticos investigados, presos e condenados, sem exceção, estão participando dessas eleições. Com eles, uma centena de outros, igualmente investigados, presos e condenados, são apoiadores.

Dois nomes assustam pela composição das suas coligações: Alberto Fraga, agora o filho do diabo, apoiado por Frejat que fez essa referência a Arruda. Frejat está na TV afirmando que acredita no filho pródigo de seu próprio diabo. Incrível!

Outro é o esquisito Ibaneis que também na TV diz que o governo não é para ricos, mas para pobres. E o que ele quer, já que se declarou milionário? Ibaneis também tem seu diabo, Filippelli, preso junto com Arruda e outros.

O maior desafio está no colo de nomes novos, como o do General Paulo Chagas, que em pesquisas de grandes grupos privados nacionais aparece em terceiro lugar com empate técnico no segundo. Seu desafio agora será desmentir a turma do inferno, os demônios de Frejat, que é o Fraga, e do Filippelli, que é Ibaneis.

Ambos andam contrariando as declarações de Bolsonaro e sua família: só quem tem apoio do “Mito” no DF é o General Paulo Chagas – afirmam a todo momento nas redes sociais.

Pelas contas da coordenação do general, nos derradeiros 15 dias até as urnas, serão separados o inferno do céu. Demônios e capetinhas de um lado, esperança referendada por Bolsonaro de outro.

Para Bolsonaro não fará sentido governar o país sem ter alguém da sua arma e confiança conduzindo o Distrito Federal. Não é o caso de Fraga nem de Ibaneis.

Os próximos dias prometem e o esgoto pode transbordar, mesmo com a crença de que ainda alguns nomes têm popularidade e podem empurrar nomes laranjas, mesmo que de familiares. Existem amantes, paparazzis, credores e traídos que estão à solta e sem controle, torcendo por Bolsonaro no Planalto e Chagas no Buriti. Isso muitos apoiadores do Inferno não estão levando em conta.

Falta muito tempo até as eleições. A orcrim de algum desses grupos poderá levar um susto nas próximas horas. Sem faltar ao registro de que o PT no DF, hoje quase extinto, tem um candidato sem militância ou importância.

Aqui ficam de fora Rodrigo Rollemberg, por respeito a uma situação de extrema humilhação. E Rogério Rosso, um aventureiro que foi instalado no Buriti em uma manobra indesejável e entregou Brasília ao governo seguinte cheia de cobras e lagartos. Quanto a Eliana Pedrosa, não precisa dizer nada. Ela vai levando com seu jeitinho de freira e ganhando mais Ibope. E sem rodar a baiana.

Especialistas julgam que 100 mil votos serão destinados ao candidato indicado por Jair Bolsonaro nas próximas duas semanas. E aí o demônio e seus diabinhos perdem.

Mas existe armadilha preparada, atenção! O TSE está divulgando um comercial nas emissoras de TV ensinando a votar no segundo turno. O que é isso? Eles já sabem que terá segundo turno? São videntes? Quem vai contestar mais essa aberração?

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