Muitas vezes te confesso, eu tentei,
separar da tua a minha vida,
impossível fazê-lo, agora eu sei,
posto que amar não tem saída
Como explicar, porém é minha sina
e algo que me tem desnorteado:
haver eu me apaixonado
por ti, que és tão menina
E por mais que o tempo passe,
por mais que à razão tornar eu tente,
lateja no meu peito um impasse:
mesmo que olvidar-te
eu tenha em mente,
esquecer-te eu não consigo