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Ambulâncias atendem 1 mil 300 feridos em tumulto que matou 700 em Meca

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As ruas de Meca, na Arábia Saudita, foram ocupadas por ambulâncias para atender e recolher os feridos no tumulto que apontou, no último balanço, mais de 700 mortos. Ao menos 1 mil 300 pessoas ficaram feridas. Não há registro de vítimas brasileiras, afirmou o Itamaraty em nota.

O tumulto ocorreu na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca. A tragédia teria sido causada pelo grande número de pessoas aglomeradas no local.

Um ministro saudita disse na TV local que o incidente foi causado pela “falta de disciplina” dos peregrinos. Horas depois do ocorrido, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed ben Nayef, ordenou uma investigação, afirmou a agência oficial SPA. A decisão foi tomada durante uma reunião em Mina com os principais responsáveis pelo hajj, presidida pelo príncipe herdeiro.

A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de apedrejamento do diabo, atirando pedras em três grandes pilares. A segurança durante o hajj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.

O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o haj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto. A tragédia ocorreu perto de uma das pilastras quando várias pessoas que deixavam o local se encontraram com um grande número de peregrinos que desejavam ter acesso.

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