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América marca contra Figueirense, fica na defesa e garante sua primeira vitória

Foram quase dois anos, um acesso à Série A e um título mineiro após 15 anos, mas só depois de demitir Givanildo Oliveira o América-MG conseguiu sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, no Independência, neste domingo: 1 a 0 contra o Figueirense, que jogou muito retrancado.

O gol foi marcado pelo atacante Osman, no meio do segundo tempo. A vitória levou os mineiros aos seis pontos, fora momentaneamente da zona do rebaixamento (diferença nos cartões para o Cruzeiro).

O time foi comandado interinamente por Claudio Prates. O português Sergio Vieira, que viu o jogo das cabines, assume o comando a partir dessa semana. Já o Figueirense, que estava em ascensão, estaciona no meio da tabela.

O time da casa, mesmo com vários desfalques por lesão, se impôs desde o começo do jogo e chegou a dominar a posse de bola por 70% do tempo durante o primeiro tempo. Apesar de não conseguir jogadas de grande perigo, o América ameaçava os rivais com jogadas pelas laterais e a presença de área de Borges, o veterano que está voltando aos gramados depois de um tempo afastado por lesão.

O time ofensivo do América-MG esteve bem, com Borges e Osman se movimentando na frente, e conseguiu abrir algum espaço na defesa do Figueirense. Com tentativas pelos lados e pelo meio, o América insistiu até furar a retranca adversária e chegar ao gol com Osman após belo passe de Leandro Guerreiro (que vinha sendo muito criticado pela torcida).

Os catarinenses tiveram alguma dificuldade na marcação e, sempre que roubavam a bola, ela estava muito longe da área adversária. Uma transição lenta ao ataque facilitava as coisas para a defesa americana. O maior perigo vinha do jogo aéreo catarinense, apoiado pela estatura do vice-artilheiro do Brasileiro, Rafael Moura. Mas, de maneira geral, o time alvinegro decepcionou e a má atuação foi admitida pelos próprios jogadores ao fim da partida.

É um clichê do futebol, mas nesse caso se aplica ao jogo catarinense neste domingo. O Figueirense, que tinha feito uma partida franca contra o São Paulo no meio da semana, contra o América apenas se defendeu e “jogou por uma bola”. O próprio meia Dudu já dizia, na saída ao intervalo, que o calor dificultava o ritmo mais intenso e que o time buscaria fazer um gol para então se fechar ainda mais na defesa.

Com o gol americano no segundo tempo, a situação se inverteu, o América se fechou, mas os visitantes, sem pernas, não conseguiram o empate.

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