A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiu nesta quinta-feira (10), por unanimidade, anular o julgamento que absolveu a cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida, acusada de envolvimento no assassinato do milionário da Mega Sena Renné Senna, na cidade de Rio Bonito – a 83 quilômetros da capital fluminense pela BR-101 – em janeiro de 2007. Renné sofria de diabetes, e teve as duas pernas amputadas por causa da doença.
Adriana era cabeleleireira na cidade, e se casou com Renné depois de ele ter ganhado, sozinho, o prêmio de R$ 51,8 milhões na Mega Sena, dois anos antes. O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito (entre Itaboraí e São Pedro da Aldeia) absolveu Adriana, em dezembro de 2011, bem como os outros três acusados de participação no crime: Janaína Silva de Oliveira da Costa, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente.
Renné foi morto com quatro tiros, no dia 7 de janeiro de 2007, em um bar de Rio Bonito. Ele conversava com amigos no triciclo que usava para se locomover, quando dois homens desceram de uma moto e fizeram vários disparos. Ele morreu na hora.