Silvana Maria Rosso
Com cerca de 30 anos e 55 m², o apartamento Patch 01 tinha a medida certa para o novo morador, mas “estava aparentemente abandonado”, como lembra o arquiteto Italo Priore, do escritório IBD Arquitetura e Interiores, em São Paulo. Além disso, a cozinha era totalmente isolada, um inconveniente para o ‘chef’ que buscava espaços integrados e práticos.
A missão dos arquitetos era ampliar visualmente os ambientes, deixando o imóvel o mais funcional possível. Como o jovem fazia questão de ter um “home office” privativo não foi possível eliminar um dos dois quartos. Mas, na área social, as alterações estavam liberadas: “Para ganharmos amplitude, derrubamos parte da parede da cozinha e, ali, criamos um balcão”, descreve Priore.
Outra interferência estratégica foi a centralização do vão de acesso para a área de serviço, que melhorou a circulação da cozinha e concedeu espaço para as bancadas com armários.
Colorido, mas nem tanto – Apesar de o futuro morador ter deixado claro que não desejava muitas cores em sua nova casa, o projeto foi elaborado a partir das tonalidades do revestimento da cozinha, em amarelo e preto. “Foi um tiro no escuro, mas quando mostramos a proposta, ele se apaixonou”, afirma o arquiteto.
Com o intuito de transmitir um ar masculino à cozinha, a solução foi aplicar o preto no piso, com porcelanato, e nas bancadas de granito São Gabriel. Para que o ambiente, que não é muito grande, não ficasse ‘pesado’, os armários e paredes são básicas, em branco.
Luz que valoriza – A luz foi usada para valorizar os novos espaços moderninhos e, apesar do rebaixamento do teto, não houve ‘sufocamento’ pois as paredes e o forro também foram mantidos alvos.
Os pontos de destaque ficaram para os pendentes sobre a bancada da cozinha integrada e a mesa de jantar. No mais, sancas e luzes dicroicas embutidas, além de arandelas, deram conta do recado.