A Polícia Federal informou neste domingo (22) que 56 dos 85 chilenos que deveriam deixar o país após terem invadido o Maracanã já saíram do Brasil. O prazo para que eles partissem do país sem pagar multa terminou à 0h. Aqueles que ainda não cumpriram a determinação podem ser deportados.
Além dos chilenos, um boliviano, que já deixou o país, e um colombiano também estavam envolvidos. Um chileno menor de idade foi intimado junto com o pai. A punição para todos os estrangeiros que participaram da invasão foi deixar o país em 72 horas. Outros dois chilenos que também invadiram o estádio e que moram no Brasil não serão expulsos, mas estão proibidos de assistir aos jogos em arenas, assim como todos os outros estrangeiros que participaram da invasão.
Os torcedores foram enquadrados no artigo 41-b do Estatuto do Torcedor, por invasão e tumulto dentro de instalações esportivas.
Invasão
A invasão ocorreu momentos antes do jogo entre Espanha e Chile. Segundo a Secretaria de Segurança, 88 pessoas foram levadas, em três ônibus, para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Subúrbio. No fim da noite, foram para o consulado.
Durante a invasão, na altura do portão 9 da entrada B, houve muita correria e gritos na área onde trabalham os jornalistas no estádio. Segundo relatos do Globoesporte.com, torcedores forçaram uma das grades da cerca que protege a área. Duas paredes foram derrubadas. O grupo foi contido pelos “stewards” (seguranças particulares da Fifa).
Depois de controlados, todos foram colocados sentados no chão e, em seguida, conduzidos por PMs do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) para a delegacia.