Augusto Aras ficou sabendo nesta sexta, 31, que não é dono, mas apenas chefe – por prazo determinado – da PGR. Ele ouviu isso do subprocurador Nicolao Dino, na abertura de reunião do Conselho Superior do Ministério Público para discutir o orçamento do próximo ano. “Vossa Excelência, com o peso da autoridade do cargo que exerce, e evocando o pretexto de corrigir rumos ante os supostos desvios das forças-tarefas, fez graves afirmações em relação ao funcionamento do Ministério Público Federal em debate com advogados”, disse Dino logo no início do encontro. O PGR, pego de surpresa, tentou balbuciar uma resposta, mas engoliu seco.