Augusto Aras está mostrando a capa de independência da PGR. Se antes vinha dando pouco trabalho ao governo, ele deu uma guinada ao abrir duas investigações com potencial para prejudicar ou até mesmo derrubar Jair Bolsonaro. Uma apura a organização de atos antidemocráticos em que o presidente esteve presente; a outra busca esclarecer se Bolsonaro cometeu alguma interferência ilegal na Polícia Federal, a partir de acusações de Sergio Moro. Há uma perigosa mistura de política com justiça nesse imbróglio. As próximas 72 horas vão dar o que falar.