Augusto Aras sinalizou que espera a derrubada na quarta, 20, pelo plenário do Supremo, da decisão do ministro Dias Toffoli, que suspendeu o compartilhamento de dados sigilosos do antigo Coaf com o Ministério Público e a Polícia. A suspensão, determinada em meados de agosto, beneficiou diretamente o senador Flávio Bolsonaro (recém saído do PSL, hoje sem partido), envolvido até o pescoço nas negociatas do ex-assessor Fabrício Queiroz. O procurador justifica o pedido dizendo que a decisão do presidente do STF compromete a reputação internacional do Brasil e a sua atuação nos principais mercados financeiros globais. Com o ‘trancamento’ das informações, quase mil processos ficaram parados em todo o Brasil.