Aritmética financeira para explicar uma jogada eleitoral
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Luiz e Fernando são amigos íntimos. Ganham dinheiro com tijolo, cimento, telha, asfalto e outras coisas pagas com dinheiro público, que fazem o eleitor entrar pelo cano. Pensando virar governador, mas sem colocar a mão na carteira, Luiz aceitou a proposta do amigo Fernando. Fingiria uma candidatura, tiraria votos do rapaz da folhinha verde e ajudaria a reeleger o anjo mau que acabou com Brasília. A via da negociação valeu uma dinheirama. Os dois sonhavam fatiar o bolo num suposto prolongamento do caminho esburacado da aliança PT-PMDB. Até que um tucano, abandonando o ninho, fez as vezes de pombo-correio e levou a mensagem a quem de direito.
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