Tensão no Cáucaso
Armênia e Azerbaijão a um tiro da guerra total
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O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, decretou nesta segunda (28) uma mobilização parcial no país devido ao aumento das tensões no enclave de Nagorno-Karabakh, onde se registraram nesse domingo combates entre forças azerbaijanas e armênias.
Aliev decretou ontem a lei marcial em todo o país e o recolher obrigatório em algumas cidades, na sequência do conflito na região separatista do Azerbaijão, de maioria armênia, que já causou 39 mortos, incluindo sete civis.
A Arménia também decretou a lei marcial e uma mobilização geral.
Os dois Estados acusam-se de terem iniciado hostilidades nesse domingo, as mais graves desde 2016, quando confrontos entre os beligerantes provocaram cerca de 100 mortos. O conflito começou no fim da década de 80.
A União Europeia, as Nações Unidas, a Rússia, França e Alemanha lamentaram os confrontos e pediram a suspensão imediata das hostilidades, bem como o regresso à mesa de negociações. A Turquia ofereceu ajuda ao aliado Azerbaijão.
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