Arqueólogos no Peru fizeram uma descoberta emocionante dentro de um corredor fechado em um complexo de templos de 3.000 anos: uma grande peça de cerâmica de aproximadamente 37 libras adornada com a cabeça e as asas de um condor.
Desde então, o corredor foi chamado de “a passagem do condor” e foi identificado por autoridades, além de uma tigela de cerâmica encontrada no corredor em maio passado, quando os arqueólogos inicialmente descobriram a entrada.
O principal arqueólogo e professor de antropologia de Stanford, John Rick, descreveu a descoberta como algo que foi ” congelado no tempo “. O condor tem grande significado nas antigas culturas andinas, simbolizando poder e saúde, pois está associado à divindade do sol e acredita-se ser o governante do mundo superior.
Para explorar a “passagem do condor”, a equipe do professor usou robôs equipados com câmeras para navegar pelos destroços acumulados no corredor desde uma enchente em 1945. A abordagem ajudou a reduzir o risco de danificar ou desmoronar a antiga estrutura.
Situadas a cerca de 300 quilômetros a nordeste de Lima, no Peru, as descobertas de cerâmica foram feitas no sítio arqueológico de Chavin de Huantar – lar da cultura Chavin que floresceu entre 1.500 e 550 aC. Rick afirmou que uma parte significativa do complexo do templo ainda não foi escavada.
O local foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 1985 por sua aparência impressionante, com terraços, praças e estruturas adornadas com ornamentação zoomórfica.
A civilização Chavin é conhecida por sua arte avançada, muitas vezes retratando pássaros e felinos. Suas raízes remontam às primeiras comunidades agrícolas sedentárias nos Andes peruanos, mais de 2.000 anos antes da ascensão do Império Inca.