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Caixa de Pandora

Arruda decide recorrer da decisão de condenação

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Pretta Abreu, com TJDF - Foto de Arquivodo - Foto Edilson Rodrigues

O ex-governador José Roberto Arruda vai recorrer da mais nova condenação que lhe foi imposta pelo Tribunal de Justiça, no processo conhecido como Caixa de Pandora. Ele e outros réus foram condenados por improbidade em suposto esquema de corrupção de parlamentares em meados de 2009.

As penas consistem em integral ressarcimento dos danos aos cofres públicos, suspensão dos direitos políticos, multa e proibição de contratar com o poder público ou de receber incentivos fiscais ou creditícios.

Na denúncia, o Ministério Público descreve que, naquele ano, foi deflagrada a operação “Caixa de Pandora” com cumprimento de mandados de busca e apreensão, seguidos de outros desdobramentos.

Por meio dessa operação, foi revelada a existência de organização criminosa no Governo do Distrito Federal. Ainda segundo o MP, o então Secretário de Estado de Assuntos Institucionais, Durval Barbosa, descreveu detalhes do funcionamento da organização criminosa.

O processo aponta a existência de um esquema de arrecadação e distribuição de propinas destinadas a parlamentares da Câmara Legislativa em troca de apoio político a Arruda. Filmagens revelam os momentos em que operadores do esquema tratavam de assuntos de interesse da organização criminosa, como o pagamento e recebimento de dinheiro ilícito.

A captação ambiental explicitou a rotina de atuação dos agentes, no esquema pagamento de mensalão a deputados distritais. A denúncia também faz menção a controle de pagamento de deputados, bem como a um “engendrado esquema de corrupção e enriquecimento ilícito, que começa com a arrecadação de dinheiro, obtido por um sistema de contratações públicas viciadas”.

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