Quase duzentos milhões de reais vão ficar ‘imexíveis’ nas contas de José Roberto Arruda, Paulo Octavio, Durval Barbosa e Domingos Lamoglia. Esse dinheiro (exatos 196 milhões 700 mil) está bloqueado por decisão judicial, para repor os cofres públicos no escândalo da Caixa de Pandora.
O Ministério Público, que ajuizou a ação acatada pelo Tribunal de Justiça, entende que houve um esquema de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário realizado a partir de contratos de informática e de “reconhecimentos de dívida” com empresas que participavam do esquema repassando dinheiro desviado para pagamento de propina.
As ações de improbidade administrativa também envolvem pedido de reparação dos danos morais sofridos pelo Distrito Federal e pela população brasiliense. As ações cautelares de indisponibilidade de bens têm como objetivo garantir o ressarcimento ao erário, impedindo que os réus se desfaçam ou ocultem bens.