A vida é feita de encruzilhadas. De escolhas… a cada momento que passamos, fazemos algum tipo de opção, pois temos que decidir nosso destino. Não nos damos conta de tal ato, isso é algo instintivo. Temos que definir qual o próximo passo e isso, mesmo que não pareça, não é fácil…
Todo e qualquer ato traz algum tipo de consequência. E nem sempre estamos prontos para enfrentá-la. Por mais que nos pareça algo sem importância, todo ato por nós cometido gera uma série de acontecimentos. Alguns, bons. Outros, nem tanto…
Nosso maior dilema é quando alguma ação que tomamos, por mais necessária que seja, interfere em nossa vida pessoal. Qualquer ação que tomemos vai interferir em nossa vida, mas existem diferentes graus de interferência. Alguns, nem percebemos. Outros, no entanto…
Se somos casados e estamos em um ponto em que não sabemos exatamente qual passo dar, estaremos no maior de todos os Infernos, pois não encontramos a saída. Não há aflição maior quando estamos no meio de uma situação e não conseguimos visualizar uma solução satisfatória. Ela existe, está ali em nossa frente, mas não conseguimos percebê-la…
A indecisão, aliada à fascinação por algum evento externo à nossa vida pode trazer sérias consequências não só para a pessoa indecisa como para seu par e, se tiverem filhos, esses também serão prejudicados. Infelizmente, quando algo nos fascina, o brilho emanado pelo nosso desejo ofusca completamente a razão…
Sim… vidas acabam sendo destruídas pelo simples fato de não sabermos que passo dar. Não é falta de coragem, ficamos perdidas, sem opção. Sabemos que devemos tomar uma atitude. Apenas não sabemos como agir. Ou reagir diante da situação…
E nesse meio tempo somos assoladas por crises de ansiedade, onde tudo o que vemos é um mundo hostil. Por mais que os amigos tentem nos alertar quanto aos nossos passos rumo ao precipício, tudo o que percebemos são atitudes animosas contra nós, onde na verdade estão simplesmente estendendo sua mão para nos ajudar…
Muitas vezes, iludidas pela vida perfeita que uma amiga parece levar, somos induzidas a tentar replicar sua caminhada. Esquecemos que a pessoa passou por mil percalços para atingir o grau que tanto nos atrai, e que o que é bom para ela não é necessariamente bom para nós…
Cada um tem sua vida, seu destino. E temos que seguir nossa senda, procurando sempre a melhor escolha para nós e também para aqueles que fazem parte de nosso cotidiano. Isso não significa que devemos nos anular enquanto pessoas. Apenas que temos que usar o bom senso e, na medida do possível, não destruir vidas… nem a nossa, nem a das pessoas que nos cercam…