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E o calor separou...

Ásia e Alasca viviam coladinhas na última era glacial

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Egor Shapovalov/Via Sputniknews - Foto Reprodução

O Último Máximo Glacial é o tempo de resfriamento máximo durante a última época glacial entre 26.500 e 19.000 anos atrás. O nível dos oceanos naquela época era 120-135 metros mais baixo do que é agora, porque a água se acumulou nas camadas de gelo de 3 km a 4 km de espessura, retiradas da hidrosfera.

O certo é que o Estreito de Bering, revela um novo estudo, que conectou Chukotka e o Alasca durante o Último Máximo Glacial (26.500 a 19.000 anos atrás), surgiu inesperadamente tarde, cerca de 35.700 anos atrás. Isso sugere que a “ponte” entre a Eurásia e a América do Norte durou 10.000 anos a menos do que se pensava anteriormente.

“Isso significa que mais de 50% do volume global de gelo no Último Máximo Glacial cresceu depois de 46.000 anos atrás. Isso é importante para entender os feedbacks entre clima e mantos de gelo, porque implica que houve um atraso substancial no desenvolvimento de mantos de gelo depois que as temperaturas globais caíram”, afirma Tamara Pico, da Faculdade de Ciências da Terra e Planetárias na UC Santa Cruz.

Os cientistas realizaram análises isotópicas de amostras de solo marinho coletadas em três regiões diferentes do Oceano Ártico adjacentes ao Alasca e Chukotka. As camadas de solo mais recentes no fundo das regiões que fazem fronteira com o Estreito de Bering contêm um grande número de partículas orgânicas que afundaram no Oceano Ártico junto com as águas do Oceano Pacífico que passaram pelo estreito.

Durante a análise, os cientistas conseguiram determinar quando a água do Pacífico fluiu para o Ártico. Depois de analisar os dados, os cientistas perceberam que a migração de pessoas e animais na Eurásia naquela época para a América do Norte ocorreu 10.000 anos depois do que se pensava.

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