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Assembléia confirma tiro no pé e policiais civis encerram uma greve sem conquistas

Embora sejam fortes enquanto instituição, quando estão juntos, os policiais civis de Brasília, mesmo unidos, são fracos politicamente. Essa a lição que se tira após 22 dias de uma greve fracassada, encerrada nesta terça-feira, 22, sem que nenhuma das conquistas exigidas fosse alcançada.

O fim da greve, antecipado no último dia 17 na coluna Periscópio, de Notibras, foi decretado em assembléia. A isonomia salarial com a Polícia Federal, uma das principais reivindicações, sequer chegou a ser analisada pelo Palácio do Buriti. A categoria também pedia a convocação de 450 aprovados em concurso, mas também engoliu o pleito em seco.

“Nós entendemos que agora é o momento de fazer uma articulação política maior junto ao governo. Nesta mobilização de 22 dias nós percebemos que conseguimos abrir algumas portas e queremos aproveitar o momento para articular”, afirmou o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, na assembléia.

O dirigente sindical insistiu, porém, em afirmar que a categoria está forte.  “Nós podemos voltar (com a greve) a qualquer momento e com maior intensidade, mas hoje, a partir de agora todos estarão trabalhando normalmente”, ameaçou.

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