De acordo com uma pesquisa intitulada “A Verdade sobre a Beleza”, feita pela marca Dove, apenas 4% das mulheres se definem como belas. “Esse dado é alarmante e revela a falta de autoestima feminina. Nesse ponto, o visagista pode auxiliar ao traçar um plano de ação, com a ajuda de profissionais de beleza diversos para redefinir a mulher que se sente feia ou mal produzida”, explica Robson Trindade, especialista em beleza masculina e feminina.
Cada vez mais, novos padrões são colocados à prova e mostram que a ditadura da mulher que lembra uma capa de revista, está com os dias contados É preciso se aceitar e se amar, mas quem disse que essa atitude não pode ser conduzida por um especialista em visual? Em uma sociedade em que os padrões de beleza se elevam a cada dia, ainda, a imagem é a primeira informação a ser absorvida, seja num contato pessoal, profissional e até virtual.
Com o avanço da tecnologia, uma foto diz mais que palavras, por isso o mercado de beleza só cresce. Entre 2010 e 2015, o número de registros de microempreendedores individuais (MEIs) nessa área teve um aumento de 567%, passando de 72.309 para 482.455 em janeiro de 2016, segundo dados do Sebrae.
O trabalho do profissional visagista vai além da transformação. “É possível, através de um estudo acadêmico, redefinir a imagem pessoal e, consequentemente, a informação que se quer passar, a depender da área de atuação, idade, objetivo e prioridades da cliente. Mudando o visual e munindo essa mulher de informações ricas sobre produção e elegância, é possível acompanhar não só a elevação da estima como também uma alteração de comportamento, para melhor”, fala o especialista.