Os astrônomos reavaliaram imagens de aproximadamente 4.000 galáxias recém-nascidas usando o Telescópio Espacial James Webb. As descobertas apresentadas no novo estudo revelam que as formas das galáxias se assemelham a bananas. Depois de formadas, lembram um bananal.
Ao longo das décadas, a crença predominante entre astrofísicos e cosmólogos foi que as galáxias nascentes assumiram a forma de orbes e discos semelhantes a teias.
“Este é um resultado surpreendente e inesperado, embora já houvesse indícios disso com o Hubble”, disse Viraj Pandya, pós-doutorado na Universidade de Columbia e autor principal do estudo Galaxies Going Bananas.
As descobertas do telescópio sugerem que as galáxias antigas tinham formas semelhantes a picles, de acordo com Joel Primack, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e um dos co-autores da pesquisa.
A equipe de Pandya estudou imagens de galáxias em uma pequena área do céu chamada Extended Groth Strip, previamente examinada por telescópios como o Hubble.
A Extended Groth Strip, uma área na constelação norte, é uma homenagem ao físico de Princeton, Edward Groth. Suas dimensões, vistas pelo Telescópio Espacial Hubble, são de 1,1 graus por 0,15 graus.
Se este resultado não for refutado, poderá redefinir a forma como os astrónomos compreendem o nascimento e o desenvolvimento das galáxias.
Além disso, relatos da mídia sugerem que poderia oferecer novas perspectivas sobre a natureza indescritível da matéria escura, um componente oculto que os cientistas sugerem que compreende uma porção significativa da estrutura do universo, ofuscando a matéria convencional por uma margem de cinco para um. Esta matéria invisível é fundamental na formação de galáxias, fornecendo bases gravitacionais.