Ao menos 20 pessoas foram mortas durante um tiroteio em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos.
O atirador foi morto pelos agentes policiais que invadiram a casa noturna Pulse, em Orlando, no centro da Flórida. Outros 42 feridos foram encaminhados a hospitais da região. Um policial foi ferido na cabeça pelo atirador, mas, segundo o chefe de polícia, foi salvo pelo capacete que usava.
O ataque foi classificado como “incidente terrorista”, embora as investigações ainda precisem determinar se foi doméstico ou se teve envolvimento internacional. O FBI (agência de inteligência americana) comanda as investigações.
Além de um revólver e um rifle, o suspeito portava um “aparelho suspeito”, que teve uma explosão controlada, que não foi mais detalhada durante a entrevista da polícia. A polícia disse que ele fez reféns durante o ataque.
Em sua conta no Facebook, a Pulse postou às 3h (horário de Brasília): “Saiam da Pulse e corram”.
O incidente começou por volta das 2h locais. Segundo testemunhas, um homem abriu fogo com uma arma automática.
“Por volta das 2h, alguém começou a atirar. As pessoas se jogaram no chão”, contou um dos clientes, Ricardo Negron, à Sky News. A testemunha disse ter ouvido disparos contínuos por quase um minuto.
O incidente acontece dois dias após a cantora e ex-participante do programa “The Voice” Christina Grimmie ter sido morta após se apresentar em Orlando por um homem de 27 anos, que se matou em seguida.