Com dificuldades para atender pessoas gravemente feridas pelo maior ataque a bomba da história da Somália, o número de vítimas fatais do atentado subiu para, ao menos, 190, declararam autoridades locais. Já a conta das pessoas feridas, mas ainda com vida, ultrapassa a marca de 200 pessoas.
Com queimaduras graves, o atendimento médico não está dando conta do volume expressivo de feridos. Autoridades ainda temem que o número de fatalidades do ataque no centro de Mogadiscio, a capital do país, pode aumentar. Famílias seguem e equipes de resgate seguem vasculhando escombros no trabalho de busca por desaparecidos.
Os Estados Unidos condenaram o ataque na Somália. “Ataques covardes como este revigoram o compromisso dos EUA em ajudar nossos parceiros africanos no combate ao terrorismo”, diz comunicado.
A explosão ocorreu dois dias após um encontro entre o chefe do Comando dos EUA na África e o presidente da Somália e também dois dias depois do ministro da Defesa e do chefe do exército do país renunciarem por motivos não revelados.
Neste ano, militares norte-americanos intensificaram ataques de drone e outros esforços contra o al-Shabab na Somália.
O ataque, cometido ao lado do Safari Hotel por volta das 15h40 (hora local; 9h40 em Brasília), é o mais fatal em Mogadíscio desde as eleições de fevereiro deste ano. Muitas pessoas ficaram feridas no incidente, mas ainda não há um número oficial, de acordo com o portal Horseed News.
O comandante da polícia de Mogadíscio, Mahad Abdi Gooye, indicou que um segundo caminhão-bomba explodiu perto da antiga sede da companhia aérea nacional Somali Airlines, no distrito de Wadajir.