Castelo medieval
Ataque terrorista deixa saldo de 10 mortos na Jordânia
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emUm ataque conduzido por vários homens armados em uma região turística de Amã, na Jordânia, deixou pelo menos dez mortos, incluindo uma mulher canadense, marcando o primeiro grande ataque em locais frequentados por civis ao passo em que o país luta contra a radicalização em casa.
Embora nenhum grupo militante tenha reivindicado responsabilidade sobre o ataque, os tiroteios carregavam muitas características de uma operação terrorista, uma vez que até dez homens armados feriram pelo menos 27 pessoas e mataram quatro oficias de segurança jordanianos, três policiais, dois civis e uma turista canadense, de acordo com autoridades do governo. O ataque aconteceu em um castelo das Cruzadas popular entre turistas.
O ataque começou quando a polícia se dirigia a uma casa onde se verificava um incêndio, por volta das 13h30 do horário local, quando agressores abriram fogo, ferindo dois homens. Pouco tempo depois, disparos foram ouvidos nas redondezas do castelo Kerak.
O caos continuou com cerca de 14 pessoas sendo feitas reféns no castelo por várias horas, incluindo turistas estrangeiros, enquanto anúncios eram feitos em caixas de som na região, pedindo para que as pessoas se afastassem do local e doassem sangue.
No fim da noite, as Forças Especiais Jordanianas estavam próximas de assumir o controle do castelo, segundo um porta-voz do governo. Um doutor em Kerak disse que os hospitais estavam cheios de pessoas que queriam doar sangue.
Um vídeo registrado na cena mostrou cerca de uma dúzia de oficias da polícia entrando no castelo, guiando os turistas ante de se espalharem pelo complexo, mas disparos forçavam os homens a recuar. Um porta-voz do governo do Canadá não confirmou se uma canadense havia sido morta, de fato.
O ataque deste domingo pode ser o primeiro em áreas civis desde 2005, quando três bombardeios coordenados em hotéis da capital mataram 60 pessoas e feriram muitas outras.
Existem cerca de 2.500 jordanianos lutando em um conflito que já dura seis anos na vizinhança da Síria, um dos maiores números entre os países participantes, de acordo com o Soufan Group, uma agência de monitoramento. Acredita-se que a maioria luta pelo Estado Islâmico.