Desde 1 de janeiro de 2003, quando Lula fundou a república da Banânia e instalou a era da mediocridade, que o PTMDB vem minando o estado brasileiro, criando circunstâncias para o surgimento de uma ditadura totalitária. Criou um curral eleitoral, com as diversas bolsas que distribui; aparelhou o estado; deixou as Forças Armadas a pão e água (mais um tiro que Lula dá no pé); tentou amordaçar a imprensa sem rabo preso; e despejou bilhões de reais nos bolsos dos seus sócios, especialmente Fidel Castro e Hugo Chávez Maduro.
Comenta-se, à boca miúda, em Brasília, que foram transferidos para paraísos fiscais, nos últimos dez anos, cerca de R$ 700 bilhões, e que parte desse dinheiro saiu da Petrobras. Deve ser fofoca. Bom, agora o PT volta com a história dos conselhos populares, um estado paralelo para driblar a democracia. Dilma Rousseff acaba de decretar uma tal de Política Nacional de Participação Social, que nem bem saiu do forno e já fede.
Em 22 artigos, o decreto institui conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de debate e fóruns, além de audiências e consultas públicas, para a elaboração de políticas públicas e de fiscalização para “consolidar a participação social como método de governo”, e incumbe a Secretaria-Geral da Presidência da República de dar “suporte técnico e administrativo” ao sistema.
Stalin fez isso na nascente União Soviética, assassinando, depois, dezenas de milhões de pessoas que se insurgiram contra o sistema, e escravizando o resto. Os dirigentes do partido único vivia nababescamente, como na Cuba do playboy Fidel Castro. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que vem aterrorizando o país, por exemplo, terá assento nesses conselhos.
Segundo o Estadão,, o jurista Carlos Ari Sundfeld, professor de Direito Administrativo na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, comentou que o texto “adota o método do sindicalismo da era Vargas, para gerar uma sociedade civil chapa branca, que fale por meio de instâncias sob controle oficial”. O jurista e ex-ministro Miguel Reale Jr. observou que o decreto “é genérico, nada especifica sobre os movimentos sociais, cria organismos que vão interferir no processo decisório da administração, cria um estado paralelo; enfim, exorbita absolutamente do âmbito da lei”.
O ministro do Supremo, Gilmar Mendes, qualifica o decreto de “autoritário”, e o ex-ministro do STF, Carlos Velloso, vê “uma coisa bolivariana, com aparência de legalidade”. O também ex-ministro Eros Grau adverte que o país “tem uma Constituição que permite que o povo se manifeste; esse negócio de conselho popular e consultas talvez seja expediente para legitimar o que não é legítimo”.
Ainda o Estadão: “Defensores do decreto argumentam que o Executivo consultar a sociedade para definir suas políticas é um procedimento natural, o que já ocorre em áreas como a da saúde e da assistência à criança”. Está explicado por que os hospitais públicos são labirintos do horror e há tanta criança jogada na escravidão sexual que perpassa o país e que faz o delírio de milionários e políticos libidinosos, principalmente nas cidades litorâneas.
O PT já foi longe demais. A economia do país não cresce, a Petrobras descarrilou, a infraestrutura está sucateada, chegou-se ao ponto de se matar pessoas na rua, de dia e a paulada, o SUS que atende o Lula não existe e a educação está igual a frase “nós vai pescar”. Está na hora de se mudar isso. E se o PTMDB ganhar de novo? Acho que não irá longe. Haverá convulsões no país. Se as Forças Armadas não entrarem no jogo perigoso, os Estados Unidos entrarão. Vejamos por quê.
Os Estados Unidos são o grande império atual e o Brasil, sétima economia mundial, embora um abismo social, mantém, mesmo contra a vontade de Lula e sua marionete, forte comércio com os americanos, além de situar-se no seu quintal. O governo americano, por meio de um dos diversos níveis de espionagem que mantém no mundo, mata quem quiser, como aconteceu com Saddam Hussein, que pegaram porque queriam o petróleo do Iraque e Hussein era um ditador belicoso. Assim, simplesmente invadiram o Iraque, juntamente com seu clube de aliados, e o resto todos sabem; há livros sobre isso. Ainda não mataram Fidel porque não interessa. É provável que os próprios cubanos linchem a família Castro, um dia.
Atualmente, os Estados Unidos nem utilizam mais soldados ou espiões para ações de guerrilha ou assassinato; usam drones, engenhocas não tripuladas que podem matar magotes de militares, ou civis. Não há quem enfrente os americanos; nem a Rússia, nem a China. A troco de quê? Ninguém quer baixas em escala, nem os Estados Unidos.
No caso do Brasil, não são somente os Estados Unidos que apenas toleram os petralhas; o capital internacional não quer nem ouvir falar no enxame, pois na Banânia o dinheiro já não rende mais, já que a indústria está estagnada e o erário some em escala geométrica. De qualquer forma, pesquisas mostram que os diversos colégios eleitorais mudaram muito no contexto atual. Assim, o capo di tutti e a guerrilheira Dilma terão que mostrar que são invencíveis, mesmo, e que têm energia para se equilibrar no fio da navalha por mais quatro anos.
Ray Cunha