Em 1960, cientistas e pesquisadores identificaram um vírus ao qual deram o nome coronavírus, um organismo que apresentaria uma variação potencialmente fatal em 2020. Em 11 de fevereiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou essa variação COVID-19, ou, como é mais conhecido, novo coronavírus.
O início do surto do novo coronavírus aconteceu em Wuhan, na China, em 31 de dezembro. Acredita-se que a contaminação das primeiras vítimas tenha ocorrido em um mercado de frutos do mar de Wuhan, a partir do consumo de um animal silvestre infectado com o vírus.
Desde então, o país passou por meses de contaminação, de mudança da rotina e de mortes de pessoas idosas ou com problemas respiratórios que contraíram a doença. Os sintomas são febre, tosse seca, dores no corpo e dificuldade para respirar. Ainda não há uma cura específica para o novo coronavírus nem uma vacina, por ser uma variação até então desconhecida.
O contágio da doença acontece a partir do contato com a saliva, com o corpo ou com objetos de uma pessoa contaminada. Essa facilidade de transmissão da doença e a demora no isolamento dos primeiros casos fez com que o novo coronavírus se espalhasse pelo mundo rapidamente. A Itália e o Irã são os países mais afetados depois da China. Com a frequência de viagens internacionais de pessoas que estavam de férias ou trabalhando, em 11 de março a OMS declarou pandemia.
Com isso, o mundo todo passou a buscar informações sobre os sintomas da doença e sobre as formas de se proteger contra ela. Isolamento social e higienização das mãos são as medidas mais efetivas para evitar o contágio. O uso de máscaras deve ser feito somente por quem está contaminado com o vírus e precisa sair de casa. Cancelamento de eventos, de aulas e de reuniões de trabalho se tornaram realidade em todo o mundo.
As dúvidas e as incertezas sobre o novo coronavírus levaram ao surgimento de fake news, mas também abriram espaço para diferentes interpretações sobre esse fenômeno. Uma delas é a visão quântica sobre o novo coronavírus.
De acordo com essa perspectiva, os nossos sentimentos e as nossas percepções sobre a doença podem interferir diretamente no impacto que ela terá sobre as nossas vidas. A desinformação sobre o novo coronavírus, por exemplo, pode estimular comportamentos exagerados, desnecessários e pouco efetivos.
Será que é preciso entrar em estado de pânico, de busca desenfreada por alimentos e por medicamentos? Como devemos agir perante um cenário de pandemia? O certo é que devemos tomar atitudes coerentes nos próximos dias.