Um homem armado mantém reféns em um café em Sydney, indicando ser cedo para falar em uma operação terrorista. Cinco pessoas já conseguiram sair do café. Imagens transmitidas pelas emissoras de televisão mostraram, quase uma hora depois de três homens terem deixado o café, duas mulheres saírem correndo do local. No entanto, não se sabe se os cinco reféns escaparam ou se foram libertados pelo sequestrador.
Uma brasileira que vive em Sydney estaria entre as pessoas mantidas reféns por um homem armado em uma cafeteria australiana há várias horas. A família confirmou a informação para a rádio estatal SBS da Austrália; a polícia, porém, não confirmou o fato pois mantém a situação em sigilo.
Segundo a família, a refém conseguiu postar uma mensagem que estaria sendo usada pela polícia para negociar com o sequestrador.
Não existem dados concretos sobre o número de pessoas que permanecem no interior do café, mas a polícia australiana estima que seja inferior a 30.
“Eu posso confirmar que temos um criminoso armado nas instalações, que detém um número indeterminado de reféns na cidade, na região de Martin Place”, disse o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione, em entrevista coletiva. Ele também informou que nenhum contato foi estabelecido com o sequestrador.
Martin Place, no centro do distrito financeiro, foi evacuada, com dezenas de agentes cercando o Lindt Chocolate Cafe, onde uma bandeira preta com inscrições em árabe foi exibida da janela pelos supostos reféns, segundo imagens das televisões. A mensagem diz: “Não existe outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu profeta”.
O comissário da polícia afirmou, porém, que as autoridades ainda não confirmaram se o incidente está relacionado ao terrorismo. “Estamos lidando com uma situação de reféns, com um criminoso armado”, disse. “Nós queremos resolver o caso pacificamente e faremos tudo o que for preciso para garantir isso”.