A Direção de Redação de Notibras recebeu neste domingo 23 um texto supostamente atribuído ao delegado Sandro Avelar, onde o secretário de Segurança Pública de Brasília se diz vítima de calúnia, injúria e difamação acerca de notícia em que ele teria acendido um cigarro de maconha durante palestra a estudantes.
A instituição onde teria acontecido o evento negou a presença do secretário em suas instalações. O fato foi devidamente registrado tão logo chegou ao conhecimento de Notibras. No mesmo dia, procurado, o delegado Sandro Avelar não retornou aos chamados de Notibras.
Pela polêmica gerada, o assunto provocou uma série de comentários no espaço destinado aos internautas. A maioria das postagens, porém, procurava denegrir a imagem do secretário.
Considerando que Notibras não se presta de canal para adversários políticos atacarem figuras públicas, utilizando-se do anonimato, a Direção de Redação optou por retirar a matéria do ar.
Ao mesmo tempo – e enfatizando que, procurado, o secretário de Segurança Pública não retornou as ligações de Notibras – a Direção de Redação decidiu editar o texto atribuído ao delegado Sandro Avelar, conforme íntegra a seguir:
É com tristeza e revolta que cumpro o dever de informar aos meus amigos, virtuais ou não, colegas de trabalho e toda a sociedade do DF, que fui alvo de uma ação, no mínimo irresponsável, visando denegrir a minha imagem como cidadão, pai de família e agente público.
Um indivíduo, sem medir as consequências, encomendou e publicou na sua página do facebook uma “charge” para ilustrar a sua absurda e mentirosa acusação de que eu teria usado maconha, na presença de jovens, durante uma palestra sobre drogas e violência, no SENAC, em Taguatinga.
Além de eu não ter estado neste evento – que, aliás, nem ocorreu, segundo o próprio SENAC -, informo que na mesma data e local, eu estava na UDF, na condição de Secretário de Segurança do DF, palestrando para um grande número de estudantes exatamente sobre a maléfica influência das drogas no aumento da criminalidade.
Ainda não tenho certeza se a razão desta covardia praticada contra mim é de cunho político e se existem mandantes ou cúmplices, mas posso garantir que ao longo da tramitação das ações que impetrei na Justiça toda essa sujeira será revelada e os envolvidos irão pagar pelos seus atos.
Agradeço todas as manifestações de solidariedade que tenho recebido e, por enquanto, quero virar esta página; continuar arregaçando as mangas e trabalhando sério pelo nosso Distrito Federal. Estamos juntos!