Cerca de 100 passageiros e membros da tripulação relataram ter passado mal durante um voo da companhia Emirates de Dubai para Nova York e foram colocados em quarentena após pousarem no Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Eles foram avaliados por um corpo médico e dez foram levados para um hospital na região.
A aeronave envolvida é um Airbus A380 de dois andares – o maior avião de passageiros do mundo, segundo o FlightAware.com – e levava 521 passageiros.
Em um comunicado, o americano Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) afirmou que cerca de 100 pessoas reclamaram que estavam se sentindo doente durante o voo. Os sintomas incluiam tosse e febre. Eles foram examinados, tiveram a temperatura medida e, aqueles em situação mais grave, foram levados de ambulância, informou o porta-voz do CDC, Benjamin Haynes.
Mais cedo, a sede da Emirates em Dubai afirmou em um comunicado que 10 pessoas estavam doentes no voo, que partira do país no Oriente Médio, e foram levadas para o hospital. No entanto, o texto não especificou os sintomas ou a natureza das reclamações.
O voo 203 da Emirates Airline chegou ao aeroporto por volta das 9h20 (hora local).
Eric Phillips, porta-voz da prefeitura de Nova York, afirmou pelo Twitter que os doentes foram levados para o Centro Médico do Hospital Jamaica. Ao meio-dia, ele informou que outras 8 pessoas, além das 10 internadas, estavam sendo tratadas no aeroporto e 432 já tinham sido liberadas para continuar suas viagens. Segundo Phillips, o prefeito, Bill de Blasio, estava sendo informado sobre a situação.
Durante o voo, os passageiros apresentaram sintomas, incluindo tosse e vômito, o que levou o piloto a notificar as autoridades nos EUA. “As pessoas estavam tossindo o vôo inteiro, sem cobrir a boca”, disse a passageira Erin Sykes, acrescentando que 30 minutos antes do pouso o piloto anunciou que os passageiros não desembarcariam imediatamente. “Eles estavam cuspindo pelo lugar.”