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Avião que ia de Dubai para a Rússia se choca na pista ao pousar e deixa 61 mortos

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Pelo menos 61 pessoas morreram neste sábado na queda de um avião de passageiros da companhia FlyDubai durante a aterrissagem no aeroporto de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, informaram fontes dos serviços de emergência aos veículos de imprensa locais.

No Boeing 738 havia 55 passageiros, quatro deles crianças, e seis tripulantes, que morreram na hora, quando a aeronave se chocou violentamente contra o solo às 3h50 locais (21h50 de Brasília de sexta-feira), segundo as autoridades aeroportuárias.

O acidente aconteceu quando o avião, que realizou seu primeiro voo comercial em dezembro de 2010, fazia sua segunda tentativa de aterrissagem devido à falta de visibilidade provocada por um denso nevoeiro, além da forte chuva e dos ventos constantes.

Segundo diversas fontes, o avião da FlyDubai teve que esperar por mais de duas horas antes de iniciar a segunda manobra de aterrissagem em Rostov-on-Don.

Aparentemente, quase todos os passageiros do voo FZ 981 eram cidadãos russos, em alguns casos famílias inteiras, que tinham passado férias em Dubai, a cidade mais importante dos Emirados Árabes Unidos, enquanto os tripulantes eram estrangeiros.

As autoridades descartam um possível incêndio como causa do acidente, e o Comitê de Instrução da Rússia confirmou que a explosão aconteceu quando o Boeing se chocou contra a pista de aterrissagem.

Cerca de 50 efetivos dos serviços de emergência russos foram enviados ao local do acidente para extinguir o incêndio e buscar possíveis sobreviventes. No entanto, fontes aeroportuárias consideram improvável que alguém possa ter sobrevivido.

O aeroporto de Rostov-on-Don, um dos maiores do sul da Rússia, foi fechado logo após o acidente, por isso os aviões que aterrissariam em suas instalações foram desviados para a cidade de Krasnodar.

A FlyDubai é uma companhia de baixo custo fundada em 2009 pelas autoridades de Emirados Árabes e realiza rotas entre Dubai e quase 100 cidades asiáticas e do leste da Europa, entre elas Moscou, Kiev (Ucrânia), Sófia (Bulgária) e Belgrado (Sérvia).

Tanto a companhia, quanto a Boeing, abriram suas próprias investigações para esclarecer as causas da catástrofe.

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