Alex Rodrigues
Moradores e visitantes de Brasília devem evitar entrar nas águas da parte sul do Lago Paranoá. As restrições ao banho e à pesca no trecho que vai do conhecido Pontão do Lago Sul à foz do Riacho Fundo deve-se à presença de cianobactérias – microorganismos fotossintetizantes cuja multiplicação é favorecida pelo acúmulo de matéria orgância no mar, lagos, rios e solos úmidos.
O alerta sobre o comprometimento da balneabilidade do lago foi dado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que estão monitorando o surgimento desordenado de algas no lago desde o dia 11, quando aumentou a área atingida pelos microorganismos.
Além da morte de peixes, o comprometimento da qualidade da balneabilidade do Lago Paranoá causou a mudança na cor da água para um verde-musgo intenso.
O Ibram e a Adasa ainda não sabem o que causou o florescimento das cianobactérias, nem em quanto tempo as condições normais do lago devem voltar ao normal. A investigação sobre o florescimento de cianobactérias depende do resultado de exames laboratoriais que vão ajudar a esclarecer a causa e a origem do problema.
Agência Brasil