Os bancários de São Paulo, Rio, Minas, Brasília, Bahia e outros estados decidiram acabar com a greve iniciada no último dia 30. A categoria aceitou a proposta dos bancos de reajuste nos salários de 8,5% (aumento real de 2,02%) e de 9% nos pisos (aumento real de 2,5%).
No acumulado dos últimos 11 anos, os bancários obtiveram 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% nos pisos. “Fizemos uma greve forte durante sete dias, que mobilizou os trabalhadores e fez com que os bancos mudassem sua posição. Conquistamos reajuste de 8,5% e piso de 9%”, disse a presidenta do sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira.
Segundo os bancários, ficou acordado que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) passará a ser o resultado de 90% do salário somado ao valor fixo de R$ 1.838, que em 2013 era R$ 1.640. A regra determina que devem ser distribuídos, no mínimo, 5% do lucro líquido da instituição. O vale-refeição passará a ser R$ 26 por dia (reajuste de 12% em relação a 2013).