O presidente do Banco do Brasil, Alexandre Corrêa Abreu, avalia que a instituição passará sem grandes problemas pela crise econômica e com chances de manter em alta a rentabilidade financeira do banco. “Temos todas as condições de trabalhar, normalmente, mesmo em um cenário mais complexo”, disse o executivo durante a divulgação do balanço relativo ao segundo trimestre deste ano, em São Paulo.
A projeção otimista está fundamentada, no curto prazo, à projeção de um dinamismo maior das atividades do agronegócio voltadas para as exportações, resultando no crescimento das linhas de crédito. O dirigente observou que o câmbio tem favorecido as exportações. Segundo ele, com a dólar valorizado, cerca de 500 empresas, que há muito tempo não exportavam, voltaram a demonstrar interesse pelo mercado internacional.
O volume de recursos financiados pelo Banco do Brasil ao agronegócio atingiu R$ 168,3 bilhões, no fechamento do primeiro semestre, aumento de 7,1% sobre igual período do ano passado. Houve um crescimento maior no saldo destinado à linha do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que alcançou R$ 37,7 bilhões nos seis primeiros meses do ano, 18,5% mais do que no término do primeiro semestre de 2014.
Marli Moreira, ABr