O Batalhão de Choque da Polícia Militar começou esta semana uma campanha de doação de alimentos para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Batizada de “Choque de solidariedade”, a campanha vai até o dia 6 de maio e pretende sensibilizar as pessoas para uma causa nobre. Primeira unidade da organização no Brasil, a casa 41 da Rua Bom Pastor, na Tijuca, vive um difícil momento financeiro. Presente em todo o país, a rede Apae cuida de crianças com necessidades especiais, oferecendo diversos tipos de atividades e assistência, como psicológica e neurológica.
A primeira unidade da Apae nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, após a chegada ao país da americana Beatrice Bemis, membro do corpo diplomático dos Estados Unidos e mãe de uma portadora de Síndrome de Down. No seu país, Beatrice havia participado da fundação de mais de 250 associações de pais e amigos e admirava-se por não existir nada parecido no Brasil. Desde então a rede cresceu de forma significativa: são 2.147 unidades espalhadas pelo país todo.
Para aumentar a arrecadação, o Choque preparou folders e baners de divulgação nas redes sociais. O batalhão já fez ação parecida recentemente, quando conseguiu 120 toneladas de alimentos para sobreviventes do desastre de Mariana, em Minas Gerais, causado pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco. No último dia da campanha haverá um aulão de jiu-jitsu com presença de lutadores profissionais e de jovens da Apae que praticam o esporte.
Os postos de coleta de alimentos são a própria Apae, o batalhão (Avenida Salvador de Sá, 2), o Colégio Tamandaré (Avenida Mem de Sá, 302), o Centro Veterinária Zona Norte (Rua Cachambi, 504), o Colégio PH da Barra da Tijuca (Rua José Maria Urtigão Sampaio, 55) e o Colégio Santa Mônica, também na Barra (Rua Rodolfo de Amoedo, 420).