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T-Rex e Ryder

Bê, 3 anos, vive aventuras jurássicas e caninas

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Autor/Imagem:
José Seabra - Foto Acervo Pessoal

Bernardo, meu neto prestes a enfrentar um novo universo do alto dos seus quase três anos de idade, vive momentos mágicos, dia sim, outro também. Antes, se sua paixão se restringia a dinossauros, agora há algo mais que ele  vislumbra e se entrega prazerosamente. É a Patrulha Canina. De frente para a telinha do Notebook, ele se transforma por completo. Diria mesmo, sem medo de errar, que nesses momentos, em saindo na rua, ele teria de usar óculos escuros para que o brilho dos seus olhos não ofusque os raios solares.

De um lado, seu rosto se ilumina toda vez que alguém menciona as criaturas pré-históricas; de outro, ele se transforma em um verdadeiro representante do Olimpo, na pessoa do pequeno Ryder e os heroicos filhotes criados por Keith Chapman. A mente de Bernardo parece voar simultaneamente para os tempos antigos, imaginando como seria viver entre aqueles gigantes extintos e, de volta ao presente, sucumbir assistindo às aventuras da ‘Patrulha’.

Puxando um pouco da memória, com uma carga de 70 anos acima da de Bernardo, recordo-me que, em um passeio num parque, ele avistou uma rocha incomum. Com sua curiosidade infantil aguçada, Bê começou a investigar. Surpresa geral. Um fóssil! Seus olhos se arregalaram de empolgação enquanto ele segurava o achado com suas pequenas mãos.

“O que é isso, mamãe?” Bernardo perguntou, mal conseguindo conter sua animação. A mãe, sorrindo ao ver a paixão do filho, explicou: “É um fóssil, querido. Um registro dos animais que viveram há muito tempo, como os dinossauros.”

Os olhos de Bernardo brilharam ainda mais ao ouvir isso. Ele segurou o fóssil com reverência, imaginando o mundo onde os dinossauros reinavam supremos. A partir daquele momento, ele sabia que sua paixão por dinossauros só cresceria.

Dias depois, Bernardo teve a oportunidade de uma visita virtual a um museu de história natural. Ele ficou encantado ao ver esqueletos completos de dinossauros, modelos em tamanho real e exposições interativas. Cada sala do museu era uma nova aventura para ele, uma oportunidade de aprender mais sobre seus animais favoritos.

Enquanto caminhava pelo museu, Bernardo começou a imaginar-se como um verdadeiro explorador de dinossauros. Ele sonhava em desbravar florestas antigas e encontrar fósseis raros, como os paleontologistas que ele tanto admira.

Ao fim do ‘tour’ no maravilhoso mundo da Internet, Bernardo parecia exausto, mas radiante. Ele tinha um novo objetivo em mente: tornar-se um paleontologista e desvendar os mistérios do passado. Com seu fóssil em uma mão e sua imaginação fervilhando na outra, ele mal conseguia esperar para ver onde sua paixão por dinossauros o levaria.

Depois de uma sopa com torradas, Bernardo olhou para o pai, para o Notebook… Pronto. Lá estava ele, agora às voltas com os personagens da série animada da Patrulha Canina.

O amor de Bê parece ser incondicional pelos seis filhotes adoráveis e corajosos liderados por Ryder. Ele assiste religiosamente a cada episódio, absorvendo as aventuras como se fosse parte delas.

O ritual é diário. Tão logo chega da creche, após brincar no ‘Quarto dos Dinossauros’ (sim, ele tem em casa um cômodo especial para chamar de jurássico), Bernardo, mesmo com seus olhinhos sonolentos já piscando, corre para a sala de estar. Lá, sua mãe já tem preparado um pote de cereal e um copo de suco, prontos para acompanharem a sessão da Patrulha Canina. Sentado no sofá, com as pernas balançando de excitação, Bê a tudo assiste maravilhado, enquanto Marshall, Rubble, Chase e os outros membros da Patrulha resolvem problemas e salvam o dia em Adventure Bay.

O fascínio de Bernardo por esses personagens parece caminhar para além da tela. Ele começou a recriar suas aventuras na garagem da casa, usando seus próprios brinquedos como substitutos para os veículos e os filhotes. O balanço se transforma em um helicóptero, e sua graciosa cadela Maggie assume o papel de Chase, o pastor alemão destemido e leal do desenho.

Mas não é apenas a ação que prende a atenção de Bernardo. Ele também se encanta com as mensagens positivas que o desenho transmite. A cada episódio, aprende sobre trabalho em equipe, coragem e gentileza. Ele absorve esses valores como uma esponja, levando-os consigo para suas próprias interações com amigos e familiares.

À medida que os dias se transformam em semanas e as semanas em meses, o amor de Bê pela Patrulha Canina só cresce. Seus pais o veem com admiração, maravilhados com a capacidade de uma simples série animada inspirar tanto entusiasmo e imaginação em seu filho.

Bernardo continua sua jornada diária imaginária ao lado dos temidos T-Rex e da Patrulha Canina. São duas fontes inesgotáveis de alegria, diversão e inspiração para um coração infantil cheio de sonhos e imaginação. É com esse amor que Bê está sempre embarcando em descobertas e aventuras que o levam a lugares que ele jamais pensara.

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