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Os impostos

Beabá do preço (alto) da gasolina no Brasil

Publicado

Autor/Imagem:
Ray Cunha

A gasolina vendida no Brasil é uma das mais caras do mundo, devido à carga tributária: Cide, PIS, Cofins e ICMS, enumera o analista de energia e petróleo da Tendências Consultoria, Walter De Vitto. A isso, soma-se a falta de autossuficiência do Brasil no setor. O economista André Suriane também atribui o alto preço dos combustíveis ao monopólio da Petrobras na exploração do petróleo e refino da gasolina, distribuição concentrada em poucas empresas e cartel dos postos.

Segundo a Petrobras, o preço dos combustíveis na bomba é a soma de 31% dos custos de produção, 10% de impostos da União (Cide, PIS, Cofins), 28% de impostos estaduais (ICMS), 15% do etanol adicionado à gasolina e 16% da distribuição e revenda.

Também o transporte rodoviário de diesel, gasolina e querosene contribui para aumentar o preço dos combustíveis, além de ampliar o risco de acidentes. Melhor seria ter refinarias espalhadas pelo país todo, um verdadeiro continente, e serem utilizados oleodutos. Ainda, aqui e ali, paira ameaça de greve dos caminhoneiros.

Só reduzir impostos em um país depauperado por assalto permanente à burra e que de 2003 a 2016 quase foi à lona é uma coisa que os governadores dos estados não querem nem ouvir falar, porque estão falidos. Que tal, então, uma reforma tributária para valer e a privatização da Petrobras?

Giovana Araújo, da consultoria MB Agro, fez uma observação interessante: os preços dos combustíveis no Brasil são regulados pela Petrobras, e numa lógica que os economistas não entendem, muito menos o mercado, pois fixam os preços com critérios próprios. Por que será?

Mesmo com os combustíveis valendo os olhos da cara, a empresa quase vai para o brejo. Entre 2004 e 2012, a Petrobras sofreu um prejuízo de 6,194 bilhões de reais. Em 2014, o prejuízo foi de 21,587 bilhões de reais. Em 2015, foi de 34,8 bilhões de reais. A empresa estava cheia de ratos; atrevidos, furtavam até leite de mãe amamentando.

Segundo a Operação Lava Jato, entre 2014 e 2017, a Petrobras acumulou mais de 70 bilhões de reais em prejuízo, devido a desvio de dinheiro. E atualmente? O candidato a presidente Jair Bolsonaro, mesmo segurando as tripas, depois de ter sido estripado com uma peixeira, disse que se saísse vivo e ganhasse as eleições promoveria uma limpa no país da qual não escaparia nem barata, quanto mais rato.

Então, ainda há esquemas mafiosos dentro da Petrobras? Até onde Lula Rousseff (sic), e o PT, conseguiram aparelhar a empresa?

O presidente Jair Bolsonaro está prestes a descobrir. Sexta-feira 19, ele indicou para presidir a Petrobras, no lugar de Roberto Cunha Castello Branco, o general Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa e atual diretor-geral da Itaipu Binacional, onde mostrou que é bom em pegar fabianos, lobos em pelo de cordeiro, comunistas disfarçados de democratas, que não querem o bem, mas os bens dos brasileiros.

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