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Bebianno vê uso do nome dele para armar complô

O ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gustavo Bebianno demonstrou incômodo nesta segunda-feira, 18, com justiça (sem qualquer trocadilho), com o que considerou distorções de suas palavras na tentativa de criar um complô político envolvendo ele e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça).

Bebianno, primeiro ministro a ser demitido por Jair Bolsonaro, em meio a crise gerada por Carlos Bolsonaro, se referia a entrevista concedida no sábado, 16, e repercutida ao longo das últimas 48 horas por diferentes veículos. Na interpretação errônea de alguns jornalistas, o ex-ministro aparece insinuando que Moro foi convidado a assumir a Justiça antes mesmo do resultado das urnas.

“Alguns veículos de imprensa distorceram o conteúdo da entrevista, para criar uma narrativa de complô político, que nunca existiu. Até onde tenho conhecimento, o então candidato Jair Bolsonaro, de forma deliberada, nunca teve contato ou se encontrou com o juiz Sergio Moro antes de ser eleito”, diz Bebianno em nota distribuída no meio da tarde desta segunda.

Em seus esclarecimentos, Bebianno sustenta que “qualquer contato que tenha existido entre os hoje Ministros Paulo Guedes e Sergio Moro, antes das eleições, foi resultado de um impulso pessoal do primeiro para buscar um nome de peso para o governo, caso Jair Bolsonaro fosse eleito”.

Por fim o ex-ministro esclarece que Sérgio Moro “sempre se mostrou um magistrado sério e comprometido com a justiça, a ética e o país. Quando aceitou a nomeação ao Ministério da Justiça, abandonou uma carreira estável e brilhante na magistratura, para assumir uma nova função pública, instável e incerta. Mostrou, mais uma vez, seu compromisso primordial com o Brasil.”

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