Jofran Frejat (PR), primeiro colocado nas mais diferentes pesquisas que tratam da corrida ao Palácio do Buriti nas eleições de outubro, ‘não pode, não deve e não vai’, renunciar à condição de pré-candidato, segundo opinião do deputado Laerte Bessa, manifestada em declarações a Notibras. “Estamos levantando a bandeira do ‘fica’ e ‘vence’, Frejat, pontuou o parlamentar.
Segundo Bessa – filiado ao mesmo partido de Frejat -, o buritizável, está numa posição confortável para enfrentar a batalha que vem pela frente. O deputado ponderou, porém, que o pré-candidato deve manter a posição firme e não ceder a pressões de ‘políticos profissionais’.
Bessa admite que a aliança em torno de Frejat – que tem entre os principais aliados o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli -, enfrentou “um estresse” nos últimos dias, “mas nada que impeça trilharmos o caminho da vitória”.
– Havia angústia no ar, já dissipada. Ele bateu na mesa e rechaçou todas as manobras de quem quer ocupar funções importantes no governo (em caso de vitória do representante do PR). São nomes reconhecidamente sujos em sua vida pública e esses não darão pitaco, afirmou.
Candidato natural à reeleição, Bessa, embora sem citar nomes, garante que Frejat não pode ficar refém de grupos políticos. Se vencer – e ele sairá vencedor, garantiu o deputado -, a intenção de Frejat é encontrar nomes ficha-limpa e honestos para participarem da sua eventual administração.
“As pesquisas de intenção de voto demonstram que ele tem todas as condições de ser o governador. O povo não aguenta mais tanta corrupção e está cansado daquela velha política em que preocupação dos governantes é a nomeação de aliados que só levam em conta interesses pessoais”, reforçou Laerte Bessa.
Depois de lembrar que Frejat não se presta a desempenhar o papel de ‘Rainha da Inglaerra’, Bessa enfatizou que “quando assumir o Buriti”, o pré-candidato do PR não dependerá de aliados e da Câmara Legislativa para fazer um bom governo. “Conchavos políticos estão descartados”, avisou.
“É imperioso que isso fique claro. Apoios são bem-vindos para somar, nunca para ficar de olho em uma ou mais fatias do governo”, sentenciou o deputado.