Conhecida como ‘Inimiga da Educação’, título conferido após ter votado contra a criação de um Fundeb permanente, a deputada Bia Kicis, do PSL de Brasília, foi destituída do cargo de vice-líder do governo no Congresso Nacional.
A queda da parlamentar, oficializada em edição extra do Diário Oficial na noite desta quarta, 22, era esperada desde a véspera, quando Bia ignorou determinação do presidente Jair Bolsonaro para apoiar as mudanças no instrumento que garante mais recursos para o ensino infantil, fundamental e médio.
Embora seja vista como fiel escudeira de Bolsonaro, a deputada, segundo interlocutores palacianos, agiu intempestivamente, coisa que o presidente não admite. Bia e mais seis congressistas bolsonaristas votaram contra a orientação do governo.
Em postagens nas redes sociais o deputado federal Júnior Bozzella (PSL) afirmou que “Soldado ferido fica no meio do caminho. Bolsonaro é amigo dele mesmo, o resto é um salve-se quem puder.”
Já Joice Hasselmann, também do PSL, postou no microblog Twitter que “O nome que irá substituí-la dará mais uma amostra do que vem por aí”, numa suposta referência à caneta de Bolsonaro que solta tinta quando o presidente é contrariado.