Muito usada em casos de suspeita de câncer de próstata, que tem por volta de 60 mil novos casos por ano no Brasil, a biópsia de próstata é um procedimento eficiente que garante bons resultados na determinação da existência ou não da patologia, mas que costuma causar desconforto aos pacientes.
O pioneirismo nessa técnica vem de Niterói, no Rio, com a realização de biópsias de diversos tipos. Lá se inova mais uma vez ao trazer uma versão mais confortável do procedimento, agora usando a sedação e a anestesia local durante o processo.
Segundo a radiologista Glória Falcão, o conforto após a realização da biópsia é a maior vantagem que o método traz para o paciente, já que ele recebe a sedação venosa, permanece adormecido durante todo o tempo necessário e, logo ao acordar, o desconforto retal será menor devido a anestesia local.
“Neste tipo de biópsia é feita a retirada de fragmentos de tecido da próstata através de uma agulha acoplada a uma pistola especial para esse método, guiada pela ultrassonografia transretal da próstata com Doppler colorido”, explica Glória.
Para fazer o procedimento, o paciente deve marcar com antecedência e seguir as instruções de preparação para o método. No dia da biópsia, ele precisará chegar ao local com cerca de meia hora antes do exame para avaliação do anestesista e realizar exames de imagem e níveis de Antígeno Prostático Específico (PSA), determinados através do sangue.