Notibras

Boa poesia cura até o terror de se fazer ouvir

Nela organizamos nossa interna e eterna bagunça interior,
Damos forma ao que nos atormenta.
Uma publicidade que dói menos
Que a amargura de uma discussão,
Que o terror de se fazer ouvir
Na surdez epidêmica da pós-modernidade.

Salve o poeta!
Que grita em letras mudas As dores de si e do mundo,
Que acalanta ou desperta as almas sensíveis,
Que fulgura a ampliação do humano,
Diante da barbárie.

Que as letras mudas aos surdos ouvidos
Despertem todas as almas entorpecidas!

Poetizem-se!

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