O orvalho que cobria o gramado e as folhas de esparsas árvores do frio amanhecer do sábado, 15, no Alvorada, evaporou à medida em que o astro rei subia, radiante, formando delicadas bolhas. Com o sol a pino, começaram a estourar. Em uma delas havia uma mensagem enigmática, em tom conspirador. Dizia que as chaves do cofre abrirão celas hoje desocupadas. Eremitas costumam associar eventos dessa natureza a Têmis. Vem a ser a deusa que colocou as garras em velhos amigos. Se os oráculos estiverem certos, Ehwaz romperá todo o equilíbrio mal-disfarçado que tentaram vender ao habitante do Palácio.