Bolsonaro amarelou. Depois de dizer que não teme nada (nessas ocasiões, joga o dedo pra cima, em direção ao Céu, como se Deus fosse uma exceção) fugiu do depoimento na Polícia Federal sobre as bobagens que andou falando sobre o coronavirus e sustentando seu negacionismo. A ordem para depor partiu de Alexandre de Moraes. O presidente enrolou por três meses. O ministro do Supremo bateu o martelo e marcou dia e hora. Não vai sob vara, admitem juristas. Mas não ficará por isso mesmo. O que se sabe é que vem aí mais uma crise pela frente entre o Executivo e o Judiciário. Até porque, Bolsonaro não pode tudo. Muito menos desrespeitar uma ordem do Supremo.