O presidente Jair Bolsonaro deu mais um sinal de que pretende disputar a reeleição em 2022. Foi no Palácio do Planalto, nesta quinta, 18, ao revelar que pretende entregar ao seu sucesso “em 2023 ou 2027” um novo Brasil. A afirmação foi na cerimônia que marcou os 200 primeiros dias do seu governo.
Bolsonaro disse, em seu pronunciamento, que “a confiança, o respeito, a palavra, o temor a Deus farão a diferença para o futuro dos nossos filhos e netos. Agradeço a confiança no governo brasileiro. Juntos, vamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece”.
O maior desafio, observou, “é entregar ‘em 2023 ou 2027’ um Brasil melhor. “Nós podemos mudar o futuro do Brasil, saindo da teoria para a prática”.
Ele ressaltou que, em seis meses de sua administração, “não foi registrada nenhuma acusação de corrupção no governo”. Depois enfatizou que “quem veio trabalhar comigo sabe da minha posição. Não posso ter um ministro falando favoravelmente ao desarmamento, se a minha linha não é essa. Tenho que defender a linha e as bandeiras que fizeram o povo acreditar em mim”.
Ainda segundo Bolsonaro, ele conta com um time que representa o Brasil. É, frisou, uma equipe “com critério técnico, patriotismo e que se dedica acima de tudo”.
Ainda durante o pronunciamento, o presidente lembrou seu tempo de parlamentar. “Passava na cabeça de muita gente: como era possível mudar o Brasil? Nós sabemos como é aquela engrenagem. Agora que estamos no poder, vamos cumprir o que prometemos na campanha? Vamos”.
Por fim, o presidente tocou na última polêmica do governo – a indicação do seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro, cotado para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. “Essa possível indicação passa pelo Senado. Acredito que a sabatina será feita com rigor e ele será aprovado”, disse, otimista.