Joaquim Silva e Luna, o general demitido por Bolsonaro do comando da Petrobras, é mais uma dor de cabeça para o presidente da República. O quatro estrelas desancou o capitão nesta terça, 29, dizendo que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e “menos ainda” política partidária. “Não se brinca com coisa séria”, disse o mais novo desafeto do comandante-em-chefe das Forças Armadas. “(A Petrobras) Tem responsabilidade social? Tem. Pode fazer política pública? Não. Pode fazer política partidária? Menos ainda”, afirmou Silva e Luna em um seminário no Superior Tribunal Militar. Sobre tabelar preços de combustíveis, ele comparou eventual decisão ao caminho do precipício.